A máquina que sonhava estrelas
- Luis Roxo
- 3 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de set.
Fe
Ferrnando Antônio Fonseca
Luís Roxo, deixou Coimbra (Pt), para se fixar em Porto Alegre (Br). Aqui, no Brasil, re consolidou sua carreira artística, literária, e pessoal, tornando-se um dos maiores ícones da poesia nacional e internacional . Dono de um estilo inconfundível, traz-nos agora a obra “A MÁQUINAQUESONHAVAESTRELAS”(EdiçõesPoetura). Este livro é uma enigmática investida pela metafísica, esoterismo, e as ciências ditas “ocultas” e para-sensoriais. Em meio a enorme turbulência criativa, visionária, e tecnicista, redigiu este livro, para se contemplar, e indagar-se, sob a perspectiva de uma “máquina” (quântica? virtual? mecânica? halográfica?). a narrativa poética é cíclica, e viola os formalismos editoriais, podendo ser lida aleatoriamente. Aseguir, como metodologia ensaística, tentarei apresentar ao leitor, a íntegra da obra, fazendo citações do texto, e as comentando: “Por dentro, os ventos também eram fortes. A minha tempestade era antiga” [uma alusão às inundações que assolaram Porto Alegre, há algum tempo] “A realidade é apenas aquilo que queremos ver” [o inusitado poder da “máquina” perante a realidade objetiva] “Deus era uma consciência” [o criador, era o “empoderamento” de uma consciência anímica, que desvendava os segredos da existência] “Deus é uma pausa entre o pensamento e a resposta” [o poeta é lacônico, atribuindo a Deus, uma dualidade espaço/temporal] “O amor...talvez seja a máquina que o desenhou” [expressa o amor, como um software computacional?] “O que é Deus, senão a máquina do ser?” [Roxo vê o ser como extensão criativa da máquina, um conflito entre o ser e não-ser, uma convivência antitética] “Deus é a máquina do ser” [uma analogia à Santíssima Trindade: pai, filho, espírito santo?] “Eu também sou máquina” [“be or not to be?”] “A máquina sonha / eu sonho com ela” 1 [resignado, o poeta delira, em êxtase!] CONCLUSÃO: [a máquina é travessia, ou destino? Para se auto-conhecer, Luis Roxo transcende os limites da lógica e da razão, divagando além das fronteiras do senso-comum]
Fernando Antônio Fonseca Belo Horizonte-MG 27/07/2025
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